O segundo e último dia de debates do Conselho de Segurança da ONU terá
início em instantes na cidade de São Bernardo do Campo. Após um primeiro dia
muito movimentado, com surpresas e reviravoltas, parece que os países ainda não
se aproximaram de uma decisão. Antes de começar a transmissão de hoje, vamos
relembrar os principais trechos da participação da rede Al Jazeera na coletiva
de imprensa ocorrida logo depois do término da última sessão de sexta-feira. Ao
ser perguntado sobre como ficaria o cenário das relações internacionais caso
outros países adotassem o ideal de "intervenção preventiva", ferindo
a soberania dos Estados nacionais, o delegado representante dos Estados Unidos
da América respondeu que seu país já nasceu com a missão de levar democracia e
liberdade (dada por Deus) aos povos oprimidos e que qualquer nação interessada
em compartilhar essa missão teria que dialogar com os EUA. Na sequência, nosso
repórter indagou a delegação chilena se houve algum tipo de surpresa com o
destaque ganho pelo país na primeira sessão de debates do dia. Isso ocorreu
devido a um parágrafo presente em seu respectivo DPO, o qual apontava uma
aliança prévia com outros países. A delegada respondeu que realmente se
surpreendeu com tamanho destaque e acrescentou que o Chile mantém sua convicção
na resolução do conflito de forma pacífica e que assumirá novamente posições de
destaque nas negociações caso isso seja necessário. Por fim, perguntada sobre
as suas intenções no futuro do cenário internacional, a República Popular da
China esclareceu que pretende manter o multilateralismo nas discussões e evitar
uma posição de decisões unilaterais. Logo mais reiniciar-se-á a reunião do
Conselho, continue conosco para acompanhar a cobertura mais completa!
Guilherme Lourenção, do Al Jazeera do SOOI UFABC durante a coletiva de imprensa